Tudo bem. Eu não me formei advogada como sempre quis meu pai e nunca aprendi a fazer o risoto que minha mãe insistiu em ensinar, mas ainda assim, acredito que até hoje não decepcionei ninguém. Pelo menos aqueles que um dia criaram alguma expectativa a meu respeito. Claro que os desafetos existiram – e sempre existirão. Seres humanos podem se odiar, mesmo sem uma razão concreta para isso. Por isso, entendam: estou me referindo a quem realmente importa e faz a diferença na minha vida.
E não é porque segui as diretrizes da boa filha, boa irmã, boa amiga, boa cidadã. Se tivesse feito isso, certamente teria decepcionado a mim, frustrado as minhas expectativas. Fiz escolhas e fui fiel a elas. Simples, não? Nem tanto.
Elas, as minhas escolhas – muitas vezes impulsionadas por uma teimosia arrogante e prepotente – nunca foram afronta. Quando não fui ou fiz o que era esperado, não tive a intenção de revolucionar, ser revanchista ou de vanguarda. Eu, apenas, ressignifiquei.
Aliás, nada mais conformista do que ressiginificar. Viver talvez seja uma constante busca de sentido: aquilo que se pode compreender, sentir, razão de ser. Quando não encontrei o significado, perdi a direção e busquei um novo, sem deixar de estar imersa no desconexo. Ressiginificar pode aqui ser entendido como resignação sem sofrimento.
Jogar fora os cadernos do primário, que tanto representam, por falta de espaço na casa; rasgar as fotos de um relacionamento fracassado para tentar romper qualquer elo com o passado; insistir em trabalhar numa profissão pela qual não há paixão, apenas expectativa de lucro; acreditar que as amizades podem suprir a falta de um novo amor...isso tudo não dói. Escolhas que fiz a partir das situações que vivi. Ressignifiquei. Dei novo sentido.
Enfim. O texto narcisista foi para tentar elucidar aos novos leitores o que pode ser o quarto R. Para mim, apenas mais um meio para estar sempre perto dela, aquela que, segundo o Poetinha: é como a pluma que o vento vai levando pelo ar/Voa tão leve, mais tem a vida breve/ precisa que haja vento sem parar: a felicidade.
E não é porque segui as diretrizes da boa filha, boa irmã, boa amiga, boa cidadã. Se tivesse feito isso, certamente teria decepcionado a mim, frustrado as minhas expectativas. Fiz escolhas e fui fiel a elas. Simples, não? Nem tanto.
Elas, as minhas escolhas – muitas vezes impulsionadas por uma teimosia arrogante e prepotente – nunca foram afronta. Quando não fui ou fiz o que era esperado, não tive a intenção de revolucionar, ser revanchista ou de vanguarda. Eu, apenas, ressignifiquei.
Aliás, nada mais conformista do que ressiginificar. Viver talvez seja uma constante busca de sentido: aquilo que se pode compreender, sentir, razão de ser. Quando não encontrei o significado, perdi a direção e busquei um novo, sem deixar de estar imersa no desconexo. Ressiginificar pode aqui ser entendido como resignação sem sofrimento.
Jogar fora os cadernos do primário, que tanto representam, por falta de espaço na casa; rasgar as fotos de um relacionamento fracassado para tentar romper qualquer elo com o passado; insistir em trabalhar numa profissão pela qual não há paixão, apenas expectativa de lucro; acreditar que as amizades podem suprir a falta de um novo amor...isso tudo não dói. Escolhas que fiz a partir das situações que vivi. Ressignifiquei. Dei novo sentido.
Enfim. O texto narcisista foi para tentar elucidar aos novos leitores o que pode ser o quarto R. Para mim, apenas mais um meio para estar sempre perto dela, aquela que, segundo o Poetinha: é como a pluma que o vento vai levando pelo ar/Voa tão leve, mais tem a vida breve/ precisa que haja vento sem parar: a felicidade.
2 comentários:
comentários funcionando!! :)
"precisa que haja vento sem parar"... É ISSO!
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